O termo nootrópico foi usado pela primeira vez em 1972 pelo psicólogo e químico romeno Corneliu Giurgea, segundo artigo da BBC.
Para se referir a uma droga que aumentava capacidades intelectuais sem causar efeitos colaterais, ele recorreu ao grego nou, que significa “mente”, e ”tropo”, que pode ser traduzido como “direção”.
Essa droga, sintetizada por ele, era o Piracetam, hoje usado como um suplemento e também no tratamento de condições cognitivas debilitantes.
Eles melhoram a performance intelectual tanto em pessoas com diagnóstico de TDAH e depressão como também em indivíduos saudáveis que desejam aumentar a performance cognitiva, a memória e a produtividade nos estudos ou trabalho.
Um estudo realizado em 15 países e publicado no The International Journal of Drug Policy em 2018, apontou que os Estados Unidos são os que mais concentram indivíduos saudáveis consumidores de nootrópicos (21,6% deles).
As maiores altas aconteceram na Europa. Na França, por exemplo, o uso foi de 3% em 2015 para 16% em 2017. No Reino Unido, o número subiu de 5% para 23%. Especialistas ainda dão o alerta sobre as smart drugs vendidas no mercado ilegal.
No Brasil, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, proibiu em 2011 a venda de boa parte das metanfetaminas (substância presente na maioria dos nootrópicos), mas outras substâncias que também estão no guarda-chuva dos nootrópicos, como anfetamínicos emagrecedores, anfepramona, femproporex e mazindol, foram liberadas em 2017 para venda sob prescrição médica.
Isso porque alguns nootrópicos são usados para tratar doenças como Parkinson, Alzheimer e transtornos, como TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade).
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